Sobre Gostar

Como pode agente gostar de tanta coisa estranha e ser realmente feliz quando elas acontecem? Bom, acho que uma boa maneira de conhecer alguém é saber das coisas que fazem ela feliz, nem que seja por uns segundinhos, então, lê aí...eu sou mais ou menos isso!
Antes de qualquer coisa eu gosto do meu nome: Carolina Konopkinas Salvatore – eu nem sabia escrever o tal Konopkinas e já sabia soletrar!
Eu gosto de filmes de heróis dos quadrinhos e gostaria muito de ser uma X-Men, gosto quando a ponta do meu cabelo fica viradinha pra fora, quando uma celebridade arma um barraco gigante e todos os sites repercutem e de salada com muito azeite.
Gosto quando meu namorado faz piadas infames e quando agente brinca de “Você troca uma casa por um imã de geladeira???” Também gosto que ele fala “Winston Churchil”.
Eu gosto de saber que as pessoas lêem as coisas que eu escrevo, eu gosto de ter razão, mas gosto de aprender coisas úteis... e inúteis também.
Eu gosto de marrom com verde musgo, de post-it, de bolsa grande, batata frita e simplesmente amo Coca-Cola.
Eu gosto mais de calor do que de frio e prefiro a praia ou qualquer lugar desde que acompanhada por uma turma legal, né, Caravana?
Eu gosto de assistir jogos de handebol masculino e não gosto do feminino porque elas choram quando caem ou levam uma bolada na cara.
Gosto de crianças falantes e simpáticas, de McDonald’s. Amo um brinde, canetas, bloquinhos e dormir até o corpo ficar dolorido.
Me jogo numa boa biografia ou em livros de experiências jornalísticas reais. Ah! Lógico, eu amo o jornalismo e amo a minha vontade de conseguir viver bem sendo jornalista de verdade e de escrever textos com parágrafos de quarto linhas do Word.
Gosto de ir em consultórios pra ler Caras, Contigo e Quem. Gosto da Grande Família e das novelas que tem a Helena como personagem principal.
Gosto de ouvir as histórias das pessoas, de reparar em roupas bregas e sapatos cafonas. Gosto de fingir que não queria aquela roupa linda e que a mais baratinha é tão legal quanto.
Ah! Outra coisa importante que eu ia esquecendo; eu amo comprar coisas bonitinhas e baratas, logo, eu amo o Brás! Também gosto de colares grandes e unhas pintadas de vermelho.
Eu gosto de sair depois dos jogos pra comer alguma coisa e acabar num churras na casa da Aline e do Gus, gosto de ouvir as histórias bizarras da vida da Bia, dos comentários pertinentes e dos conselhos que te fazem pensar “como eu não pensei nisso antes” da Camila, das tentativas de espirro da Clarinha, das sacadas sem igual do Diogo, das roupas chiquérrimas do Japa, da ternura da Sharonn, da falsa fragilidade da Soninha e das piadas inventadas pelo Nego.
Eu gosto da chatice do SB, da passividade do Guga, de comer a picanha feita pelo Jardel com o Ale. Das histórias de micos impagáveis da Florence e da Kalu. Eu gosto de encontrar todos eles nos jogos, de ficar nervosa ou de fofocar o jogo inteiro com as meninas e nem perceber que...nossa, o jogo já acabou?
Bom, eu gosto do fim quando ele dá espaço pra outras coisas novas, então, esse texto acaba por aqui, mas outros virão, certo meninas???

Por Carol Konopkinas Salvatore

Ai que saudades..De quê mesmo???

Escrever sobre a saudade é óvio, prevísivel, piegas, massante, chato, dá vergonha alheia, mas é exatamente isso que eu vou fazer.

É muito louco o que sentimos quando temos saudades, é algo tão descontrolador que perdemos tempo falando para a pessoa que está distante o quanto estamos com saudade ou invés ouvir as boas novas do outro ou atualizá-lo dos acontecimentos por aqui. Choramos de saudade, sofremos mesmo, a saudade descontrola faz a gente brigar com a pessoa que está longe só porque ela está longe mesmo que ela seja obrigada a estar longe, entende a incoerência??

Sentimos saudade de lembranças, saudade da época de criança, saudade do primeiro colégio, saudades dos amigos do segundo colégio (que eram mais legais que do primeiro), saudades do cheiro da minha vó, da comida da minha vó, do abraço da minha vó(ai meu Deus que saudade da minha Vó).

Conseguimos ter a proeza de dizer que vamos morrer de saudade de algo que ainda nem aconteceu, a famosa saudade antecipada. Dizemos que vamos sentir saudade dos nossos papos, saudade do meu primeiro carro, saudade da época de hoje e até desta blusa que eu adoro eu digo que vou sentir saudades no dia que ela estragar.
É mentira!! Não vamos sentir saudade de nada disso e muito menos morrer de saudades. Espero que quando o tal futuro chegar nós tenhamos evoluido tanto que nossos papos estejam bem mais interessantes e que em nada lembrem os do passado, que a lembrança do perrengue do meu primeiro carro sem ar condicionado, nem direção hidraulica não me assombre em nenhum momento, espero ainda que minha vida esteja bem mais estruturada e que em nada me lembre as épocas de hoje e a loucura que é meu dia a dia e quanto a minha blusa que eu adoro..acho que desta vou sentir saudades mesmo!!

Preciso terminar este texto dizendo que estou morrendo de saudades do meu maridinho que está viajando desde terça feira (hj é sexta) e que estou com saudades do primeiro texto que escrevi sobre saudades e meu computador travou e perdi. Reescrevi, mas o outro era melhor. Que saudades!!!

Escolhas....

Você já percebeu que para qualquer coisa na vida temos que decidir, escolher. Isso cansa!!

Agora por exemplo, decidi fazer um blog tive que fazer inúmeras escolhas, nome do blog, eu escolhia um, alguem já tinha escolhido, escolhia outro também não estava disponível, como pode tanta gente ter escolhido o mesmo nome que eu?? E continuei, perfil do blog, imagem que ia usar e a mais desafiadora de todas as escolhas, qual seria meu primeiro texto postado. Então resolvi que seria um texto sobre a difícil decisão do que escolher.

Nós acordamos e logo temos que decidir o que fazer primeiro. Tomar café ou escovar os dentes? Na sequência pensamos, blusa amarela mais alegre ou a preta mais séria? Segue o dia e sigo decidindo, Vergueiro ou Bandeirantes? Chego na TRIP, escada ou elevador, chá ou café, e-mail ou telefone? No almoço, massa ou salada? Suco ou refrigerante? Débito ou crédito? Isso sem falar das decisões mais sérias, caso ou compro uma bicicleta? Tenho um filho ou crio um cachorro?

A gente faz certas escolhas sem nem perceber que estamos decidindo algo e muitas vezes quando percebemos, escolhemos errado, usamos a blusa errada, no lugar errado e na cor que nos deixa pálida, escolhemos o namorado que nos faz sofrer, o amigo que nos abandona e por fim escolhemos a comida que mais engorda. O melhor é quando temos escolhas bem sucedidas, como, o caminho sem transito, o final de semana na praia com sol, o namorado carinhoso, as amigas companheiras e principalmente quando conseguimos escolher a salada ao invés do risoto.

Acho que o grande desafio da vida é na maioria da vezes ter feito as melhores escolhas e quando isso não for possível, espero que ter conseguido aprender com as escolhas ruins.

Agora vivo me perguntando já que a vida é escolher, porque nunca escolho os números que serão sorteados na megasena quando faço minha fézinha?